Conhecem a expressão "não há fome que não dê em fartura"?
Pois bem, na véspera do meu controle do tratamento tive a primeira entrevista para adopção.
Com a assistente social em que os pormenores da nossa vida até casarmos e depois do casamento foram tratados.
Já percebi porque motivo diziam que é a tarde toda, mas não se dá conta.
A entrevista estava marcada para 14.30, começou pelas 14.50 e terminou às 17.50, três horas.
Eu claro que falei pelos cotovelos, mas também não é novidade. O maridinho esteve mais calado...também não é novidade.
Vi esclarecidas dúvidas que nem sabia ter.
Definimos um pouco melhor o que é uma criança com ligeiros problemas de saúde, quais os nossos limites financeiros e emocionais.
Ou seja, foi produtivo.
A parte mais imprevista é que a minha reumatologista terá de passar uma declaração sobre os meus probleminhas de saúde e em que medida isso poderá vir a condicionar a minha vida. Mas, também foi-me dito que nada disso é impedimento para adoptar.
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