segunda-feira, fevereiro 14, 2011

Sobre a adopção

Em resposta a um comentário ao meu post anterior aqui fica a resposta sobre adopção.

Existem várias formas de entender a maternidade, uns casais entendem que a maternidade poder ser pelas duas vias, outros só por uma das vias, outros que entendem a adopção apenas quando todas as hipóteses estiverem esgotadas.

No meu caso a adopção é o plano B, mas recusei-me a esgotar a via biológica. Assim que fiz os 4 anos de casada que a lei obriga inscrevemo-nos, foi há dois anos e meio.
Ainda continuo em tratamentos, e se conseguir ter um filho biológico espero poder ter o meu 2º filho por via da adopção.

Mas a adopção não é a panaceia dos casais inférteis. Não só porque para muitos a adopção não passa pela forma como encaram a vida, como por outro lado não é resposta imediata ao desejo de ter um filho.
Se pegassem em todas as crianças que estão em instituições (e nem todas podem ser adoptadas), não seriam suficientes para todos os casais.
Existirão em média 700 crianças em todo o país para serem adoptadas, mas só no Distrito do Porto estarão cerca de 700 candidatos em espera.
As listas de espera em Lisboa e Porto rondam os 7 anos. Assim, um casal casa e espera 4 anos porque a lei não o deixa adoptar antes, e depois espera mais uns 7 anos.

Além disso há casais para quem a adopção não se coloca, e muito sinceramente, acho que se os dois estiverem de acordo, são os que mais facilmente aceitarão não ter filhos.
Eu vou adoptar, e dei esse passo em frente apenas por um motivo: quero ser mãe seja de que forma for.

3 comentários:

Anjinho disse...

Amiga, te entendo perfeitamente.
Aqui no BRasil tbém a adoção ñ é tão fácil.
bjus grande e mto obrigada pelo carinho e a resposta tão imediata.
Tbém pensava em adotar, mas só depois q tivesse o meu gerado de mim, e tbém tenho só como plano B.
bjus grande e se sentir-se a vontade, passa lá no eu blog e leia a minha história.
Grande abraço e saiba q tbém passo por problemas parecidos, tbém sou treinante, meu caso (endometriose).
Mas tenhamos fé sempre.
bjuds grande.

CS disse...

E é uma forma tão bonita e nobre de ser pai/mãe, minha cara...
Há aquele velho ditado que diz parir é dor, criar é amor, mas é tão verdadeiro!

Blog da Maggie disse...

Pois, são temas dificeis!
Felizmente consefuimos ter as nossas filhas biologicas senão, não sei como estariamos hoje.
Eu estava disposta a aceitar a adopção mas mesmo em ultimo recurso, o meu marido, acho que não!
Se calhar já nem estavamos juntos!

Mta Sorte e Força, Angélica
Quero mto mto que sejam felizes
Maggie