quinta-feira, outubro 02, 2008

Fazer amor de um modo diferente

É verdade fizémos amor de uma forma diferente.
Pegámos numa série de papéis recolhidos nos últimos meses, fomos a uma sessão de esclarecimento e assinámos em como queremos ser pais adoptivos.

Existe maior amor?
O que une dois seres que não se querem esgotar em si mesmos e alargar esse amor a filhos que hão-de vir ainda que não sejam sangue do seu sangue?
Penso que não.

A sessão de esclarecimento não foi tão dura quanto a imaginei. Os dados já os conhecia:

  • filhos de casais com graves problemas sociais, de saúde, de estilos de vida;
  • 12000 crianças institucionalizadas e apenas 1000 em condições de serem adoptadas
  • 8 casais (que se apresentaram no mesmo dia) e que como nós querem crianças com o mesmo "perfil" um distrito que é lento, dos mais lentos do país.
  • 5 a 6 anos de espera, embora com a possíbilidade deste tempo diminuir, dado que em 2007 foram entregues mais crianças que em 2006.
  • Os juízes e agentes envolvidos na adopção começam a acreditar que nem sempre a melhor solução é a família biológica.

A caminhada é longa, mas o primeiro passo foi dado: eu e o meu marido...fizémos amor. Agora é esperar pelo teste positivo daqui a 6 meses.

3 comentários:

Maruja disse...

Olá Angelica,
De facto não existe forma mais pura de fazer amor...
Desejo que a vossa "gravidez" seja o mais curta possível, para que uma criança possa ser abençoada por ter uma família.
Um beijinho

Célia disse...

Olá amiguita!!!

Já te tinha dado os parabéns, mas aqui os deixo mais uma vez!!!

Deixei-te um miminho no meu blog!!!

Beijos

Célia

Veruska disse...

Parabens aos futuros papas entao!! Relmente é uma grande e linda forma de fazer amor! VVoçes merecem tudo de bom

Bjs